Segundo o Contran, o Siniav será responsável por ajudar na prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo de veículos
Depois de prorrogar o prazo para os extintores
ABC, o Ministério das Cidades anunciou um novo adiamento, dessa vez para
a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de
Veículos (Siniav), nome complicado do "chip" ou "tag" de identificação
eletrônica.
A implantação
do chip era para ter começado em janeiro de 2014 e a partir de 30 de
junho todos os veículos da frota deveriam ter o equipamento. No entanto,
a falta de definições para os Detrans e a demora para homologar
fornecedores atrapalharam o progresso.
Em
reunião realizada na quarta-feira (17), o Conselho Nacional de Trânsito
(Contran) adiou pela segunda vez a implantação do sistema no Brasil,
que agora terá início em 1º de janeiro de 2016.
O que é?
O
chip de identificação é uma caixinha semelhante às do sistema de
cobrança automática em pedágios, que será instalada em todos os carros,
motos, caminhões, reboques e máquinas agrícolas em circulação no país.
O
objetivo do governo federal com o sistema é melhorar a fiscalização e a
gestão do trânsito e da frota. Na prática, o chip cria uma "placa
eletrônica" para o carro, enviando informações sobre chassis, ano,
modelo e placa, quando o veículo passa por antenas instaladas nas vias.
Não há localização ou rastreamentos por GPS.
Este
sistema é discutido desde 2006. Em 2012, a previsão era equipar todos
os veículos a partir de 1º de janeiro de 2013. Com exceção de Roraima,
nenhum outro estado fez licitação para os equipamentos. Ou seja, por
mais que o proprietário queira, não é possível instalar o chip.
Quem paga a conta?
A
resolução 412 do Contran não determina o quanto nem quem vai arcar com
os custos da instalação dos chips e dos demais equipamentos do sistema.
Apenas
2 empresas estão homologadas para fornecer equipamentos. Segundo a
Seagull Tecnologia, com sede no Rio de Janeiro, cada placa eletrônica
virgem custa em torno de R$ 40, sem contar gastos com infraestrutura de
instalação, verificação e fiscalização.
Em
São Paulo, que possui frota de 26,8 milhões de veículos, segundo o
próprio Detran, o impacto seria de R$ 2,68 bilhões no primeiro ano.
Fonte: A Tribuna
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