Brasil terá modelo de placas em comum com os países do Mercosul. Será o fim das placas cinzas, vermelhas e pretas. Todos precisam trocar de placa?
Não. A dúvida tem relação com a Resolução 510, do Conselho Nacional de
Trânsito (Contran), publicada no início deste mês e que estabelece o
sistema de placas de identificação de veículos, que serão padronizadas
nos países do Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e
Venezuela. As novas placas só serão obrigatórias a partir de janeiro de
2016. E, mesmo assim, somente para veículos novos e/ou aqueles que
passarem por transferência de município ou algum outro processo que
necessite mexer nas placas. Os demais continuam com as placas atuais,
que só serão mudadas no decorrer do tempo. Processo semelhante ao que
ocorreu há algumas décadas, quando foram trocadas as antigas placas
amarelas pelas que se usam atualmente no Brasil.
As novas placas terão sete caracteres alfanuméricos, estampados em alto
relevo e com combinação aleatória, ou seja, quatro letras e três
algarismos misturados. Isso permitirá, segundo o Departamento Nacional
de Trânsito (Denatran), a geração de 450 milhões de combinações
diferentes. As placas também terão fundo branco com a margem superior
azul, contendo, do lado esquerdo, o logotipo do Mercosul, e do lado
direito, a bandeira do Brasil. Ao centro, o nome do país, BRASIL. Entre
os elementos de segurança, linhas onduladas horizontais e marcas
d’água com o logo do Mercosul, gravadas em película refletiva.
Segurança,
aliás, é um dos principais motivos que levaram à unificação das
placas, com o objetivo de coibir clonagens e permitir maior controle do
transporte de cargas, de passageiros e até de carros particulares
entre os cinco países.
Fonte: Vrum
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