O sistema de iluminação do veículo deve ser checado a cada dois anos
ou 20 mil km. Se for preciso trocar peças, o custo parte de R$ 20, no
caso das lâmpadas alógenas, e pode passar dos R$ 4 mil, caso seja
necessário substituir o farol completo. O motorista flagrado rodando com
o conjunto defeituoso, fica sujeito a cinco pontos na CNH, além de ter
de pagar multa, que vai de R$ 86,13 a R$ 127,69, conforme o caso.
Entre os fatores que interferem na durabilidade das lâmpadas,
está rodar por ruas esburacadas, o que também pode desregular o facho
dos faróis. Nas oficinas especializadas, o valor médio para a regulagem é
de R$ 25. Há estabelecimentos que fazem o serviço gratuitamente,
normalmente para clientes antigos ou quando o dono do carro estiver
realizando uma revisão geral.
Outro ponto importante para não comprometer o sistema elétrico é
utilizar lâmpadas compatíveis com a capacidade determinada pela
montadora do veículo e permitida por lei, que são as de 60W para o farol
alto e de 55W para o baixo. É contra a lei e perigoso instalar kits com
lâmpadas de xenônio, por exemplo.
“Pode haver o derretimento de componentes do farol e,
principalmente, sobrecarga elétrica, com superaquecimento da fiação,
queima de fusíveis e redução da durabilidade da bateria” explica o
gerente de marketing da Magneti Marelli, que fabrica sistemas de
iluminação, Estevam Barna.
A instalação de luzes de LEDs não originais também pode
causar problemas. Isso porque, como o componente utiliza baixa carga de
energia, é comum a central eletrônica do veículo “entender” que as
lâmpadas estão queimadas.
TROCA
Se for preciso trocar o farol inteiro, em caso de quebra, por
exemplo, os custos podem ser altos, principalmente no caso de modelos
importados. Trocar o kit completo de um A1, por exemplo, sai por cerca
de R$ 3.900 nas concessionárias da Audi. Isso sem contar o valor da mão
de obra, de R$ 580.
Fonte: Jornal do Carro
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