No Brasil, as vítimas mais frequentes de atropelamentos têm mais de 60 anos
Está em testes, em Curitiba, um aparelho que aumenta a segurança dos
idosos na hora de atravessar a rua. No Brasil, as vítimas mais
frequentes de atropelamentos têm mais de 60 anos.
Para caminhar, agora, só com a ajuda do andador. O chileno
naturalizado brasileiro Luis Rafael foi atropelado há dois meses e
quebrou o fêmur.
“Uma imprudência do cara que dobrou. Bateu em mim, deu uma ré e foi embora imediatamente”, conta o aposentado Luis Rafael Mella.
De cada dez pessoas atropeladas no Brasil, três são idosas. O
Ministério da Saúde registrou em 2012 mais de 2.700 mortes de idosos por
atropelamento.
Em geral, os idosos são mais lentos para caminhar e atravessar a rua.
E na maioria das vezes, o tempo dos semáforos não é suficiente para
esses pedestres.
“A gente tem dificuldade. Não tem aquela habilidade das outras pessoas, dos mais novos”, lamenta uma idosa.
A solução pode estar numa caixinha conectada ao poste. Antes de
instalar o equipamento, a secretaria de trânsito de Curitiba fez uma
pesquisa com quase 500 idosos entre 60 e 98 anos, nos principais
cruzamentos da cidade, para ver quanto tempo cada um levava para
atravessar a rua. Um semáforo foi adaptado para que até os que caminham
mais devagar possam fazer a travessia com segurança.
Cada vez que um idoso ou deficiente físico aproximar o cartão
magnético do transporte coletivo, o tempo de sinal verde para o pedestre
aumentará de 12 para 18 segundos. O teste com o primeiro semáforo para
idosos está sendo feito num cruzamento com grande movimento da cidade.
Fonte: Portal do Trânsito / Jornal Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário