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Foto: Agência Câmara de Notícias |
Os donos de autoescolas afirmam que o equipamento é caro, de R$ 30
mil a R$ 40 mil, e não traria grandes benefícios para os alunos. Por
conta das reclamações, o Contran anunciou que só vai exigir os
simuladores a partir de julho.
O presidente do Sindicato dos Proprietários de Autoescolas do
Distrito Federal, Francisco Joaquim Loiola, explica que, além de caros,
os simuladores à disposição são ruins e não têm espaço para os
instrutores junto aos alunos.
"Ele não tem seta, não tem farol, a marcha não é sincronizada, a
direção dá 360 graus livre, não tem vidraça... Então tem vários defeitos
que inviabilizam colocar esse simulador dentro da autoescola no intuito
de reduzir o índice de mortalidade no trânsito."
O deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), autor do projeto que susta a
obrigação dos simuladores, critica a atuação do Contran. "O Congresso
diz que a partir de agora vai ter airbag. Não é o Congresso que vai
explicar a pressão do airbag, o tamanho... É o Contran. Mas o Contran,
numa resolução, fazer alguma coisa que primeiro deveria ser lei...",
reclama.
Pesquisa feita nos Estados Unidos e divulgada pelo Departamento
Nacional de Trânsito afirma que o uso do simulador pode reduzir pela
metade o número de acidentes nos dois primeiros anos após a aprovação da
habilitação.
No ano passado, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara foi favorável ao uso de simuladores de direção ao analisar projeto de lei (4449/12) do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) sobre o assunto.
Íntegra da proposta:
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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