O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece que
os pneus dos carros não podem ter profundidade inferior a 1,6
milímetro nos sulcos (os frisos). Mas especialistas dizem que o
motorista não deve esperar chegar a essa marca. Os componentes devem ser
trocados bem antes disso para garantir a segurança do veículo.
Segundo o supervisor de engenharia de campo da
Bridgestone, Gilberto Haviaras, com pneus com menos de 3 milímetros o
carro já perde estabilidade. O veículo fica com dificuldade para fazer
as curvas. Também aumenta o risco de aquaplanagem. Abaixo desse índice, o
motorista já deve se preocupar em trocá-los. A medição pode ser feita
em uma empresa especializada.
Gilberto diz que a vida útil do pneu é determinada pela
relação da manutenção com a forma de uso do motorista. “Depende de
vários fatores tais como: estilo de condução, alinhamento do veículo,
condições de manutenção da suspensão, relevo, clima, condições de piso
da via, entre outros”, observa o especialista.
Manutenção
Para evitar multas e riscos, o motorista deve revisar a
situação dos pneus no máximo a cada 10 mil quilômetros, conferindo
sempre balanceamento, geometria e situação da suspensão. Peças
estragadas da suspensão comprometem o desgaste. Os especialistas também
recomendam o rodízio dos pneus dianteiros com os traseiros a cada 10 mil
quilômetros para evitar o desgaste desproporcional, já que os da frente
costumam perder mais borracha do que os de trás.
Fonte: Terra.com.br
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