Você puxa o freio de mão e, em vez de parar, o carro
começa a descer a ladeira. Sim, esse componente, como em qualquer outro
dos veículos, também é desgastado pelo tempo. Por isso, a revisão é
fundamental.
O freio de mão, também chamado de freio de
estacionamento, perde a eficiência durante o uso prolongado e, caso não
esteja bem regulado, pode transformar sustos em graves acidentes.
É normal ocorrer, pouco a pouco, elevação do ponto de
travamento das rodas, o chamado “freio alto”. É um afrouxamento normal
no sistema. O outro problema é o estrangulamento, que dificulta a
ativação e a desativação do freio por causa da pressão excessiva no cabo
de aço.
Para manter o conjunto em perfeito funcionamento, recomenda-se a revisão a cada 15 mil quilômetros.
Forma de usar
A forma correta de usar o freio de mão interfere
diretamente em sua vida útil. O cuidado com o freio de estacionamento
não está apenas na manutenção, mas também no manuseio. O sistema deve
ser acionado suavemente para evitar desgaste prematuro. O cabo de aço, e
outras partes móveis ligadas a ele, acabam afrouxando bem mais cedo se o
condutor tiver o mau hábito de puxar a alavanca com toda a força.
Além de sua função principal, impedindo o veículo de se
movimentar enquanto estacionado, o freio de mão, em carros com
transmissão manual, pode ajudar o motorista a arrancar em subidas
fortes.
Na maior parte dos veículos, o freio de estacionamento é
acionado por meio de uma alavanca que fica entre os bancos dianteiros.
Também existem acionamentos por pedal (comum entre picapes e
utilitários-esportivo) e nos carros mais modernos existe o sistema
elétrico, ligado por um botão localizado no console central.
Independentemente da sua forma de acionamento, ele não deve ser usado
com o carro em andamento, salvo em uma situação de emergência em que
ocorre falha no freio de pedais.
Fonte: Terra.com.br
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