O nível do óleo do motor deve estar entre o mínimo e o
máximo na vareta. Nem mais nem menos. Não invente de colocar mais por
“segurança”. Além de ser um gasto desnecessário, o excesso de
lubrificante pode danificar peças e provocar vazamentos no motor.
Antes de saber os danos do excesso de óleo, é
fundamental entender como isso geralmente acontece. Nos postos de
combustível normalmente os frentistas fazem a verificação com o motor
quente, o que é errado. Com o motor quente o lubrificante ainda não
desceu todo para o cárter (o reservatório) e dá a falsa impressão de que
o nível está baixo. Por isso, muitas vezes o lubrificante é completado
sem necessidade. A medição deve ser feita com o motor frio, no mínimo 10
minutos após desligá-lo. E o veículo precisa estar em um lugar plano.
Caso o óleo esteja acima do nível, o primeiro indício é
aparecer vazamentos. Os retentores podem não suportar o aumento da
pressão interna. Outro risco é que o excesso de óleo ir para a câmara de
combustão, onde é para chegar somente ar e combustível. Isso afeta o
consumo do carro e, mais grave, poderá danificar o catalisador, a peça
mais cara do sistema de exaustão dos automóveis.
Há o risco ainda de o óleo chegar às velas. E aí você já
sabe o resultado: falhas e mais gasto na hora de abastecer. O excesso
de lubrificante também mudará a taxa de compressão interna do motor, o
que leva à redução da vida útil das peças.
Se tudo isso é novidade para você, é bom prestar atenção
a partir de agora quando o frentista oferecer para “dar uma completada
no óleo”.
Pode baixar
É importante saber que o óleo do motor do carro pode ser
completado entre os prazos de troca estipulados pelas montadoras. Os
fabricantes dizem que um automóvel pode baixar até 1 litro a cada 1 mil
quilômetros rodados. Isso, claro, varia de modelo para modelo e de como o
motorista usa o veículo. Por isso, é importante checar o nível de óleo
pelo menos uma vez a cada 15 dias. Mas lembre-se: sempre com motor frio
para não cair em pegadinha.
Fonte: Terra.com.br
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