Os motores dos carros foram projetados para funcionar
com um tipo específico de óleo recomendado pela montadora. Ponto.
Qualquer aditivo oferecido para ser misturado ao lubrificante deve ser
rejeitado. Eles não são indicados pelas fabricantes de veículos e, no
caso dos carros novos, podem trazer complicações.
Sim, se você ler com atenção o manual do proprietário do
carro verá que as montadoras dizem que problemas no motor provocados
por aditivos misturados ao óleo irão provocar a perda da garantia.
Conforme Edmilson Santos, consultor técnico da Castrol Brasil, aditivos
complementares nunca devem ser usados no motor. “Além de terem preços
superiores e não terem eficácia comprovada, não são recomendados pelos
fabricantes dos equipamentos”.
A promessa dos aditivos é auxiliar na limpeza do motor a
facilitar o atrito das peças. Mas as montadoras dizem que os
lubrificantes originais já têm componentes para manter o motor limpo.
Qualquer uso extra pode danificar o veículo em vez de proteger. Por
isso, se as trocas de óleo forem feitas nas datas certas e o filtro de
óleo também for trocado, o aditivo torna-se dispensável.
Trocas
Se você tem dúvida sobre as trocas de óleo, consulte o
manual do seu carro. O prazo de troca é recomendado pelo fabricante, mas
geralmente ocorre em média a cada 10 mil quilômetros ou seis meses de
uso. Não esqueça, quando trocar o óleo é fundamental trocar também o
filtro de óleo.
Lembre-se também que o óleo pode baixar 1 litro a cada 1
mil quilômetros rodados. É fundamental, portanto, conferir o nível uma
vez por semana e completar em caso de necessidade. A verificação deve
ser feita sempre com o carro em lugar plano e com o motor frio, pelo
menos 10 minutos após desligado.
Fonte: Terra.com.br
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