Sabe aquela prática antiga de fazer uma ponte quando a
bateria morre, a popular “chupeta”? Ela deve ser totalmente deixada de
lado. Com aumento dos componentes eletrônicos nos carros, é cada vez
maior o risco de queimar uma peça com essa artimanha. O certo é retirar a
bateria do veículo, carregá-la fora e depois colocar novamente no
lugar.
Muita gente ainda anda com cabos para fazer a ponte da
bateria. Isso, porém, deixou de ser aconselhado pelas montadoras e
empresas especializadas. “Nunca recomendamos o uso de chupeta ou ponte
nas baterias descarregadas. Hoje os carros apresentam muita eletrônica
embargada. Pode queimar a central de injeção, reguladores de tensão e
até mesma todas as peças eletroeletrônicas do veículo”, diz Antônio
Junior, gerente de produto da Moura, empresa especializada em baterias.
O certo, explica Antônio, é o motorista buscar uma
empresa especializada. “A bateria deve ser retirada e recarregada em
carregadores fora do vão motor do veículo”, complementa. O motorista
também deve analisar se o alternador está em perfeitas condições.
Conservação
Para diminuir os riscos de ficar sem bateria, algumas
dicas podem ser seguidas. A primeira é ter atenção com a corrente de
stand by, presente em todos os veículos. Mesmo parado, o veículo consome
energia da bateria com equipamentos eletrônicos que nunca desligam,
como a central de injeção eletrônica, o alarme e a parte frontal do
rádio. Por isso, é aconselhado retirar a frente do rádio, quando
possível, para evitar o consumo de energia. Além disso, deixar rádio ou
faróis ligados com o carro desligado vai acelerar a descarga da bateria.
É importante também usar produtos homologados pelas
montadoras e que se encaixem na capacidade da bateria, para evitar que
em pouco tempo a bateria seja descarregada.
Fonte: Terra.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário