Dificuldades em dar a partida, aumento no consumo de
combustível, falhas na aceleração e perda de potência podem ser
resultado de falha na queima das velas. Mas não só elas precisam ser
checadas. Os cabos de ignição podem estar com problemas, evitando que a
corrente chegue perfeitamente ao motor e dando a impressão de que o
problema é nas velas.
No manual do proprietário as montadoras recomendam a
quilometragem ideal para a troca da vela dos carros, que fica em média
em 20 mil. Mas na hora de trocá-las é fundamental fazer uma checagem nos
cabos de ignição, também chamados de cabos de vela. São eles os
responsáveis por conduzir a energia produzida na bobina de ignição às
velas do motor.
Cabos danificados podem provocar a fuga da corrente que
chegaria às velas. Eles podem estar cortados ou com desgaste pelo
contato com o motor quente. Os cabos são feitos de borracha sintética ou
silicone que suportam altas temperaturas, mas se encostarem no bloco
quente do motor podem derreter.
“Pelos cabos de velas circulam tensões que podem chegar
até 40 mil volts. É importante que ele tenha bom isolamento evitando
fugas de corrente. Recomenda-se checar sempre nas revisões periódicas”,
diz Vilmar Betarelo, assessor de treinamento da divisão Automotive
Aftermarket da Robert Bosch para a América Latina.
Não há uma recomendação específica sobre a quilometragem
para trocar os cabos. “A durabilidade média está entre 30 mil e 40 mil
quilômetros, mas depende muito do tipo de cabo e de veículo”, completa
Vilmar.
Vale lembrar que as velas têm a função de introduzir a
energia de ignição na câmara de combustão e, através da faísca elétrica
gerada entre os eletrodos, iniciar a queima da mistura ar/combustível.
Se a energia não chega corretamente às velas, nada disso acontece
corretamente.
Fonte: Terra.com.br
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