As pastilhas são as peças mais conhecidas e mais
cuidadas pelos motoristas do sistema de freio dos carros. Mas nada
adianta elas estarem em boas condições se seus pares, os discos,
estiverem finos demais ou com o desgaste irregular.
Fixado na roda do veículo, o disco de freio tem a função
de reduzir o movimento giratório da roda ao receber o atrito das
pastilhas. Durante a frenagem ele suporta altas temperaturas. O uso de
discos de freio com espessura abaixo do mínimo especificado pelo
fabricante do veículo poderá ocasionar sérios problemas.
Riscos
O principal deles é o maior risco de superaquecimento
dos freios devido à menor quantidade de material. O disco ainda pode
empenar, trincar ou até quebrar totalmente. Além disso, há chance de
travamento da pinça de freio, que é a peça que empurra a pastilha contra
o disco. Em qualquer uma dessas situações, o motorista terá dificuldade
de parar o carro.
Por isso, quando o motorista trocar as pastilhas precisa
também checar a condição dos discos. Eles podem ser retificados, mas
não podem ter espessura mais fina do que o recomendado pelo fabricante.
Se há necessidade de trocá-los, é preciso substituir o par.
O desgaste no disco costuma acontecer devido à troca
tardia da pastilha. Para evitar esse problema, é recomendado trocá-la
quando o material de atrito estiver abaixo de 3 milímetros, explica
André Brezolin, engenheiro da Fras-le. Ele diz ainda que todo o sistema
de freio deve ser revisado a cada 10 mil quilômetros.
Fonte: Terra.com.br
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