Se o frentista do posto disser que a água do radiador do
seu carro está baixa, não há motivos para desespero. O fluido do
sistema de arrefecimento (água e aditivo) costuma baixar mesmo, mas é
preciso avaliar a quantidade a ser reposta. É importante diferenciar a
perda normal de vazamento.
Na maior parte dos carros é tolerada uma pequena baixa
no nível, explica Pedro Luiz Scopino, consultor técnico e diretor do
Sindirepa, o Sindicado dos Mecânicos de São Paulo. “O normal seria não
baixar nunca. Mas há sistemas que tem pequena perda por evaporação, o
que podemos considerar comum completar o líquido entre as marcas mínimo e
máximo em até 200 ml em uma semana”, diz.
Caso o veículo esteja baixando mais do que essa
quantidade por semana é bem possível que exista algum vazamento no
sistema, que pode ser através das mangueiras, selos, juntas ou até mesmo
pela tampa do reservatório, que deve ser trocada a cada 30 mil
quilômetros. Nesta situação é preciso procurar um especialista. Motor
sem água pode supeaquercer e, em último caso, até fundir.
Motor frio
Mas preste atenção na hora de verificar o fluido de
arrefecimento. O nível deve ser medido sempre com o motor frio, pelo
menos 10 minutos após desligar. Caso contrário, a água ainda pode estar
circulando no sistema e por isso a medida não será correta. Além disso,
não é aconselhável abrir a tampa do reservatório logo após desligar o
veículo. Há risco de espirrar água quente.
Para o bom funcionamento do sistema de arrefecimento é
fundamental manter em dia o aditivo do radiador misturado à água. Feito à
base de monoetilenoglicol (substância que aumenta o ponto de ebulição e
diminui o ponto de congelamento da água), ele é recomendado pelas
montadoras nos carros novos. Elas também indicam o prazo da troca, que
geralmente fica em 30 mil quilômetros rodados ou um ano.
Fonte: Terra.com.br
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