Motoristas não sabem o risco que correm ao insistir em
usar rodas amassadas ou trincadas. O perigo aumenta ao enviar essas
rodas danificadas para a retífica, escondendo os problemas e não
solucionando o defeito, pois o processo de recuperação deixa a roda
bonita e limpa, como se fosse nova, mas muitas vezes maquia defeitos que
podem provocar graves acidentes. Por isso, montadoras e fábricas de
rodas recomendam sempre a troca em caso de rachaduras ou torturas.
Os buracos, tão encontrados nas ruas e estradas
brasileiras, são os principais responsáveis pelos danos à roda. O
impacto em um buraco pode causar os mais diversos tipos defeitos:
trincas, amassados e até a quebra total.
Após ser afetada pela ruptura, a estrutura da roda não
tem a mesma resistência e a qualidade do material não será a mesma. Os
procedimentos mais comuns são os de soldas nas rupturas e a utilização
de um torno mecânico para tirar o excesso da solda e em caso de
amassados, aquecimento da área com um maçarico e um serviço com martelo,
desamassando a área prejudicada.
O grande problema é que nem sempre isso acaba com o
problema. Muitas empresas não têm os equipamentos corretos para
identificar se o problema foi solucionado. Nem sempre desamassar ou
soldar são os procedimentos corretos. É necessária uma profunda análise
na roda inteira para verificar se não existem outras microfissuras que
comprometem a estrutura.
Os riscos de utilizar uma roda reformada são os danos a
outras partes de veículo (suspensão, freio) além do principal e mais
perigoso, a quebra da roda em movimento! Mantenha em dia o alinhamento
das rodas e aproveite para verificar se existe algum dano. Rachaduras ou
torturas evitam que o pneu mantenha a calibragem correta.
Fonte: Terra.com.br
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