Talvez você não conheça pelo nome, mas certamente sabe o
que é “esterçar”. O termo aparece em alguns manuais do proprietário
relacionado à direção hidráulica. É quando o motorista gira a direção
para um lado ou para outro até o fim. A prática pode trazer danos à
bomba da direção hidráulica.
“Não é aconselhável ir até o fim de curso que força a
bomba da direção hidráulica, nem em manobras nem manter o carro nessa
posição estacionado”, diz Antônio Gaspar de Oliveira, diretor do
Sindirepa-SP, o Sindicato dos Mecânicos de São Paulo.
Esterçar a direção até o fim não trará problemas num
primeiro momento. Mas a prática repetida várias vezes força a bomba que
toca o óleo do sistema hidráulico e pode danificar o conjunto, deixando o
volante pesado.
Se for necessário levar a direção até o fim para
estacionar, por exemplo, o aconselhado é fazer a manobra em baixíssima
velocidade.
Como o nome sugere, a direção hidráulica funciona graças
a um sistema de lubrificação a óleo. Por isso, o motorista precisa
estar atento ao nível. Os carros têm um reservatório junto ao motor, que
pode ser em uma vareta presa à tampa ou marcações no próprio
recipiente. O lubrificante deve estar entre o máximo e mínimo. Se
estiver com mais ou menos, o volante ficará pesado.
Se o nível estiver baixo, é preciso completar com o
mesmo fluido recomendado pela montadora e observar se não há vazamentos
no sistema. O óleo pode vazar por vedações no próprio reservatório, na
caixa de direção ou na bomba.
O óleo da direção também precisa ser
trocado. Varia de montadora para montadora, mas em geral é recomendada a
substituição a partir dos 50 mil quilômetros.
Fonte: Terra.com.br
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